"Aos que temem que se abra a porta à adopção: Está muito na moda ter três filhos. A maior parte das mulheres que conheço está divorciada, é infeliz ou entrega a educação do trio às empregadas brasileiras para salvar os casamentos. Ficam os meninos com as empregadas internas brasileiras enquanto os papás vão viajar, jantar fora em restaurantes de luxo e fornicar, com brandura, em hotéis de charme. Família é quem nos quer e quem cuida de nós. Independentemente do papá ter um pénis molinho e a mamã uma vagina lassa. De que serve uma vagina ausente e um pénis que não sabe nada de nós?"
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texto de ana de amsterdam
8 comentários:
Não serve de nada mesmo!!!
Bjs
Por alguma razão ser mãe está fora dos meus planos de vida!
Beijinhos ;)
Caro bombastic,
permita-me discordar.
Sendo eu uma convicta defensora das virtudes da adopção - eu própria já me vi em posição de adoptar, e sentindo amargamente que muitas crianças em risco continuam entregues aos país biológicos por absoluta inercia do "nosso" sistema legal - que privilegia até ao absurdo os laços de sangue, não vejo neste texto apontados verdadeiros motivos para a defesa desta opção.
Permita-me lembrar, que as mães solteiras e ou divorciadas podem ser, e são muitas vezes, excelentes exemplos maternais, e fortes pilares no que trata à educação dos seus filhos.
E embora não conheça de perto a problemática das empregadas brasileiras, conheço a das empregadas portuguesas, e garanto que em muitos casos a solução funciona em prol da família, dado que ambos (pais e filhos) beneficiam do aumento da qualidade de vida que advém da diminuição de tarefas domésticas, a distribuir muitas vezes por adultos cansados e sem motivação para esse tipo de trabalho.
Se os país aproveitam para fomentar/aumentar a sua vida social ou sexual, deixando os seus filhos BEM entregues e em segurança, parece-me uma critica de carácter moral (muito discutível) e não um elemento de avaliação credível no que respeita ao amor/desamor desses pelos seus filhos.
Refiro ainda, que nada garante, que o casal de moral e opções de vida exemplares que procura adoptar uma criança, não venha, após a adopção, a sofrer mudanças no seu estilo de vida, ou a desfazer o seu casamento, e não me parece que isso os impeça de continuar a cumprir o seu papel de progenitores adoptivos (e defendo o direito à adopção para pessoas solteiras e/ou divorciadas, que demonstrem verdadeira vontade e vocação para ser pais).
Agrada-me pensar que os filhos (adoptivos ou biológicos) não pensam nos seus pais como pénis e vaginas ambulantes, mas como seres humanos completos cheios de capacidades e de amor para lhes dar... mas esta última observação, terá sido, provavelmente, o meu toque moralista na critica que acabo de elaborar...
Como diz alguém: "talvez valha a pena pensar nisto...", ou não...
beijinhos e bom fim de semana
Cada caso é um caso, e se esse texto da ana assenta que nem uma luva em muitos casos, ele há casos que assim não acontecerá, felizmente.
É tal como os pais biológicos, há muitos pais biológicos a quem nunca deveria ser dado o direito de procriar...o amor por um filho, seja ou não biológico, está no coração e não na cabeça.
Há um livro infantil que já tive o privilégio de ler cujo título é "Grávida no coração"...aproveito para deixar aqui um link, se me permites, onde podem ler na íntegra.
http://www.slideshare.net/gafanhotos/gravida-no-coracao
Beijinho e bom fim de semana
Princesa,
É isso mesmo!
kiss
de bom fim-de-semana
Korrosiva,
É uma opção de vida - não ter filhos!
;)))
kiss
de bom fim-de-semana
Cara Gabrielle,
Concordo em quase tudo o que escreveste e assino por baixo. Contudo, tínhamos aqui uma bela discussão da qual dificilmente seriamos capazes de chegar a um consenso, dada a complexidade de sentimentos envolvidos...
...tu sabes.
;)))
kiss
de bom fim-de-semana
Carla,
Concordo!
E obrigado pela partilha do link.
;)))
kiss
de bom fim-de-semana
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